Alpina Americana
No Brasil - Nunca houve introdução de animais da raça Alpina Americana no Brasil. A importação de 1978, realizada por convênio entre o INCRA e a Missão Francesa sediada na Califórnia, introduziu apenas animais da raça Alpina Francesa.
Em 1995, Mário Abreu, da Fazenda Columinjuba (CE), trouxe animais do Canadá, tidos como da raça French Alpine (cabras comuns do Canadá), com registro de "Alpine". Estes animais foram tidos como sendo da raça Alpina Americana, que apresenta um padrão altamente flexível. Nessa mesma importação vieram animais Boer, Dorper e Cabeça Negra Persa (Black Head Persian), todos do Canadá, trazidos pela Alta Genética para a Columinjuba.
A seguir, a ABCC - Associação Brasileira de Criadores de Caprinos adotou o padrão norte-americano, levando à fundação de uma Associação para a raça, tendo como objetivo incluir todos os animais descendentes da importação de 1978 (Missão Francesa). Foi um gesto precipitado, sem fundamentação científica e histórica.
A maior parte dos animais de pelagem mantelada, por seu lado, foi absorvida na consolidação do Moxotó leiteiro ou na consolidação da raça Branca Sertaneja. Os animais apontados por alguns criadores como sendo da raça Alpina Americana enquadram-se no grupamento da própria Alpina Francesa, ou da Moxotó, ou da Repartida, ou da raça Maca, ou da raça Meísta, ou - finalmente - da raça Branca Sertaneja. Não sobram espaços, portanto, para a raça Alpina Americana, no Brasil.
Ou seja, a profusão de tipos e pelagens da Alpina Americana já estão devidamente consolidados no Brasil com denominações que antecedem às importações de 1978 e 1995 (raças Moxotó, Maca, Repartida, Biritinga, Graúna, Canindé, Branca Sertaneja, etc.) (Ver raça Alpina Francesa).
Em 1995, Mário Abreu, da Fazenda Columinjuba (CE), trouxe animais do Canadá, tidos como da raça French Alpine (cabras comuns do Canadá), com registro de "Alpine". Estes animais foram tidos como sendo da raça Alpina Americana, que apresenta um padrão altamente flexível. Nessa mesma importação vieram animais Boer, Dorper e Cabeça Negra Persa (Black Head Persian), todos do Canadá, trazidos pela Alta Genética para a Columinjuba.
A seguir, a ABCC - Associação Brasileira de Criadores de Caprinos adotou o padrão norte-americano, levando à fundação de uma Associação para a raça, tendo como objetivo incluir todos os animais descendentes da importação de 1978 (Missão Francesa). Foi um gesto precipitado, sem fundamentação científica e histórica.
A maior parte dos animais de pelagem mantelada, por seu lado, foi absorvida na consolidação do Moxotó leiteiro ou na consolidação da raça Branca Sertaneja. Os animais apontados por alguns criadores como sendo da raça Alpina Americana enquadram-se no grupamento da própria Alpina Francesa, ou da Moxotó, ou da Repartida, ou da raça Maca, ou da raça Meísta, ou - finalmente - da raça Branca Sertaneja. Não sobram espaços, portanto, para a raça Alpina Americana, no Brasil.
Ou seja, a profusão de tipos e pelagens da Alpina Americana já estão devidamente consolidados no Brasil com denominações que antecedem às importações de 1978 e 1995 (raças Moxotó, Maca, Repartida, Biritinga, Graúna, Canindé, Branca Sertaneja, etc.) (Ver raça Alpina Francesa).
Revista O Berro -Editora Agropecuária tropical-
Coletânea de várias Edições
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